Entre um lugar e outro
Hoje somos tão presentes
Nada nos deixa pra depois
Vamos longe, além do corpo
Acendendo os faróis
Eu não entendo esse amor
Fico sendo seu poeta
Seu escravo, operário não!
Dessa poesia encomendada
À perfeição
Você chora e já nem se olha
Porque sabe da cara borrada
Que o espelho guarda
Uma cidade
Sempre lembra alguém
Uma cidade
Sempre lembra alguém